O que você faria se os livros que conhecemos fossem proibidos?
O que você faria se ter livros fosse CRIME?
Em O Silêncio dos Livros, conhecemos uma linda distopia que trata a Era tecnologia de uma forma diferente, embora vemos o quanto a tecnologia nos beneficia, aqui o Fausto nos leva a uma viajem por abusos tecnológicos, onde decisões foram delegadas a aplicativos, ou seja, você não tem mais vontade, você tem um aplicativo randômico…
O livro é dividido por parte, a primeira e a última contada pela pequena Alice, uma criança que ama ouvir história e outra contada por um outro personagem que errou, aprendeu e desenvolveu o amor pela leitura (aqui não posso falar muito, o interessante é descobrir).
Quando comecei a ler O Silêncio dos Livros, imaginava um livro completamente diferente. Mas ao conhecer cada vez mais desse livro fui amando cada descoberta.
A personagem Alice, que no começo do livro me irritou com sua insistência, me conquistou com sua coragem e coração puro.
A família dela, que não precisa de nomes aqui, infelizmente como algumas famílias por ai, eram egoístas, só pensavam neles mesmos e deixavam a menina cada dia mais carente de atenção.
Bom, não dá para falar muito da história em si, pois você precisa ler e se surpreender com cada detalhe. O Fausto tem uma escrita linda, poética e cheia de sentimentos.
Os personagens, são uma caixinha de surpresa.
E os livros? Aqueles proibidos?!, aqui são citados deixando o leitor curioso para saber qual de qual livro o autor está se referindo.
Eu adorei ler esse livro, pois me fez pensar em algumas coisas, entre elas:
- Até onde o ser humano vai para chegar a “perfeição”?
- Se apagassem nossa história, se fossemos projetados, como seríamos HUMANOS?
Não conseguimos responder, não é? Mas podemos continuar lutando para que os livros JAMAIS SE SILENCIE.
“Apressa-te lentamente”
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