TER LIVROS É CRIME. DENUNCIE!

Um homem mistério chamado Santiago Pena acaba de chegar a Portugal, onde terá a oportunidade de conhecer uma menina apaixonada por histórias, seu nome é Alice, a jovem garota é desprezada pelos pais e não entende o motivo da proibição dos livros. Empenhado em trazer os livros de volta Santiago, se esforça para fazer com que as pessoas entendam a importância de ter um livro em mãos.

Uma amizade muito forte surge entre os pais de Alice e Santiago, chamado carinhosamente pela menina de “avô de letrinhas” Santiago sempre tem uma história nova para contar pra Alice, depois dos jantares oferecidos pelos Crastinos. Mas qual seria a real intenção de Santiago com a volta dos livros? E por que o estrangeiro parece despertar nos familiares de Alice perigosos anseios?

“Devemos resistir a tudo que nos desumaniza, e a eliminação das boas e velhas histórias, dos livros, é receita certa para a desumanização.”

Qual relação haveria entre a história de um jovem brasileiro acusado de um crime cruel que alega não ter cometido, e a história de Santiago? Suntuosos projetos arquitetônicos e a descoberta de uma biblioteca abandonada? Tudo isso em meio a uma sociedade que decide tudo na sorte, proíbe livros e acredita no perigoso gene C.

O livro se divide em três partes, cada uma delas narradas de um ponto de vista diferente. Temos a narrativa da jovem Alice, que tem um olhar mais infantil sobre as coisas e a narrativa de Santiago que nos apresenta o passado e o presente. A história está repleta de pequenos detalhes que fazem ligação com outros livros e outras áreas do conhecimento, deixando o leitor ainda mais curioso. “O Silêncio dos livros” nos apresenta um mundo distópico não muito longe do nosso.

Ah, e nunca se esqueça “apressa-te lentamente”.

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